Nesta página você encontrará um pouco da história de Maricá.
Em homenagem aos 199 anos de Maricá, estamos postando fotos antigas e atuais de nossa cidade.
Estas fotos foram copiadas de diversos endereços na internet, com esta pesquisa esperamos criar uma oportunidade de se rever um pouco da história de nossa cidade.
História de Maricá
O povoamento de Maricá começou no final do século XVI, efetivado pelos portugueses que haviam recebido terras em doação – as sesmarias – na faixa do litoral compreendido entre Itaipuaçu e a lagoa de Maricá. Quando o Padre José de Anchieta chegou às margens da Lagoa, em 1584 – onde se realizou a célebre pesca milagrosa – ali encontrou diversos núcleos de povoamento em plena atividade, destacando-se as sesmarias de Antônio Mariz, na região de São José de Imbassaí, e a de Manoel Teixeira, localizada junto à Lagoa.
O primeiro centro efetivo de população localizou-se onde se encontram o povoado de São José de Imbassaí e a Fazenda de São Bento, fundada em 1635 pelos frades beneditinos. Neste mesmo lugar foi construída a primeira capela da região, dedicada a Nossa Senhora do Amparo e reconhecida como paróquia perpétua em 12 de janeiro de 1755. As febres palustres, que então existiam ali, forçaram os colonos a mudar para o outro lado da lagoa, onde estabeleceram as bases da Vila de Santa Maria de Maricá, elevada a essa categoria em 1814, e destacando-se assim das terras do Rio de Janeiro, de Cabo Frio e da Vila de Santo Antônio de Sá, às quais pertencia.
Em 1889, logo após a Proclamação da República, a Vila de Maricá apresentava um tão grande progresso que o governo resolveu elevá-la a categoria de cidade. A Lei Áurea, por outro lado, prejudicou bastante a atividade agrícola, fazendo com que a nova cidade sofresse algumas dificuldades no seu desenvolvimento.
O primeiro centro efetivo de população localizou-se onde se encontram o povoado de São José de Imbassaí e a Fazenda de São Bento, fundada em 1635 pelos frades beneditinos. Neste mesmo lugar foi construída a primeira capela da região, dedicada a Nossa Senhora do Amparo e reconhecida como paróquia perpétua em 12 de janeiro de 1755. As febres palustres, que então existiam ali, forçaram os colonos a mudar para o outro lado da lagoa, onde estabeleceram as bases da Vila de Santa Maria de Maricá, elevada a essa categoria em 1814, e destacando-se assim das terras do Rio de Janeiro, de Cabo Frio e da Vila de Santo Antônio de Sá, às quais pertencia.
Em 1889, logo após a Proclamação da República, a Vila de Maricá apresentava um tão grande progresso que o governo resolveu elevá-la a categoria de cidade. A Lei Áurea, por outro lado, prejudicou bastante a atividade agrícola, fazendo com que a nova cidade sofresse algumas dificuldades no seu desenvolvimento.
Visitantes Ilustres
Seria uma temeridade querer apontar as figuras ilustres que um dia pousaram seus passos e olhares no solo maricaense. Um enorme número de artistas, políticos, religiosos, escritores e cientistas já estiveram em Maricá, quer em missão, quer pelo simples prazer de desfrutar o que a terra tem de melhor para oferecer. Citamos alguns, dentre tantos, se bem que a cada momento figuras destacadas no mundo estejam chegando continuamente a Maricá.
- - Princesa Isabel e Conde D’Eu – ficou na história do município a visita feita pela Família Real em julho de 1868, hospedando-se na Fazenda do Pilar. Ainda hoje encontramos na referida Fazenda os retratos autografados que a Família Real oferecera aos proprietários do Pilar.
- - Dom João VI – esteve em regiões de Maricá ao inaugurar a estrada que ligava Vila Real ( Niterói) a Maricá, passando por Inoã.
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Darci Ribeiro - Maysa - Darwin |
COLÉGIO ELISIÁRIO MATTA
Neste local (em outro prédio) funcionou o 1º Grupo Escolar de Maricá ( Elisiário Matta ) e depois a Escola Técnica de Comércio São Caetano
O primeiro nome era Grupo e já existia desde 1858, quando era responsável por este, o próprio Elisiário Matta, e lá só estudava meninos. Em 1886, é reconhecida como Escola Pública de Maricá. em 19 de abril de 1923, passou a se chamar Grupo Escolar (de acordo com registro da Academia de Letras). E em 6 de abril de 1925, após a visita do inspetor Rubens Falcão, o nome passou para Grupo Escolar Elisiário Matta.
O Grupo Escolar funcionou em diversos lugares. A princípio na casa do professor Elisiário Matta; depois no antigo casarão da Rua Direita; no antigo casarão de João Clímaco Pereira; na casa da professora Cacilda Silva, que ficava onde era a primeira loja Muniz Móveis; na Avenida Nossa Senhora do Amparo, no local onde é o Colégio Joana Benedita Rangel; no local onde hoje é o hospital Conde Modesto Leal; na residência da senhora Celina B. R. R. de Almeida; no antigo prédio Escolar Elisiário Matta, onde funcionava o São Caetano. Transferiu-se, para as devidas reformas, para o Hotel Boa Vista de João Gualberto, retornando para o antigo prédio do São Caetano e, finalmente, para a sua sede própria.
A quantidade de árvores entre a Igreja e a Escola, era absurdamente linda. Havia inclusive uma árvores de uns 4 metros. A única de Pau-Brasil em toda a cidade. Mas por "algum motivo" também derrubaram.
Em meados de 1984, uma das salas foi doada ap SENAC. Onde muita gente aprendeu datilografia.
Alunos do Elisiário Matta em Desfile Cívico.
o desfile começava onde hoje é a faculdade , parava no coreto da Igreja, onde a Banda da PM tocava os Hinos Nacional e de Maricá .Era onde nos aguardavam o padre, prefeito e vereadores, e algumas autoridades do exército.
VIAÇÃO NS DO AMPARO
Esta foto é de 1950, ano em que surgiu a empresa
Onibus da década de 70 |
Primeiro "frescao" |
Design anos 2000 |
Frota atual |
Design atual |
ABERTURA DO CANAL DA BARRA DE MARICÁ
Primeira abertura do canal década de 30 |
Abertura em 2011 |
ARAÇATIBA
Foto aérea de Araçatiba - anos 60 Pode-se observar a Capela de S.Pedro |
CASA DE CAMARA E CADEIA - ATUAL CASA DE CULTURA
Casa de Cultura - foto atual |
Cadeia Pública - década de 20 |
HOSPITAL CONDE MODESTO LEAL
Antiga casa dos remédios (maior) e a Casa de Conde Modesto Leal |
RECANTOS DA CIDADE
A direita, onde hj funciona um bar. Pode-se ver a estrutura do caramanchão que vivia florido. Acima a direita, a pousada, onde hj é um condominio. Era lotada de mangueiras. E a casa, ainda de pé, é da Professora Aparecida, herdada por seus pais. Onde funcionou o primeiro Cartório da cidade.À direita o hotel de dona Estelita, o único da cidade.
Praça Principal
década de 40
Praça em frente a Igreja Matriz (ao fundo o prédio onde hoje funciona o CNA)
PRAÇA CONSELHEIRO MACEDO SOARES
Ponto de onibus da Viação Amparo década de 80 |
PRIMEIROS POSTOS DE COMBUSTÍVEL
Posto de gasolina - Pça Conselheiro Macedo Soares - década de 60 |
Estação de trem - década de 60 |
A estação foi demolida. Em seu lugar foi colocado um busto do Conselheiro Macedo Soares. Em 2008, a Prefeitura se arrependeu e reconstruiu o a estação baseada em fotos antigas, para abrigar a Secretaria de Turismo.A réplica foi inaugurada no fim desse 2009. Está funcionando como Secretaria de Turismo, Lazer, Indústria e Comércio.
1911 a 1940 – Gerenciamento por uma companhia francesa (Compagnie Generale de Chemins de Fer des Etats Unis du Brésil), levando a EFM ao ápice de sua existência, pois suas linhas foram dobradas e o tráfego de carga e passageiros chegou ao máximo, mesmo comparando-se a momentos posteriores.
Principais produtos transportados nessa época: café, fumo, milho, açúcar, aipim, abacaxi, laranja, farinha de ostra, pescados, sal.
Tabela de horário dos trens da EFM
Autoridades chegando a Maricá |
Litorina - RJ/CABO FRIO |
MATRIZ DE NS DO AMPARO
Construção da Igreja Matriz de Nossa Senhora do Amparo - Já com a 1ª torre e com o sino de bronze.
Igreja Matriz - foto atual |
Igreja Matriz e coreto - anos 60 |
Interior da Matriz de NS do Amparo foto atual |
Altar mor da Matriz de NS Amparo |
PRAIA DE PONTA NEGRA
Década de 60 |
Itaipuaçu - Jardim Atlantico - década de 70
Pedra do Elefante
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Add caption |
Pedra do elefante - anos 60 |
Fazenda de Itaocaia - foto atual |
Parede da casa de farinha Fazenda de Itaocaia |
AEROPORTO DE MARICÁ
Inicio da construção do Aeroporto |
Local do aeroporto de Marica anos 70 |
Escola de Pilotagem foto atual |
Construção dos hangares e instalações |
A ESPECULAÇÃO IMOBILIÁRIA DA DÉCADA DE 60
Ruy de Almeida
Em 1975 manifesta-se, por meio dos veículos de comunicação, contra a criação de loteamentos artificiais por dragagem ao longo de quinze quilômetros da orla marítima, que destruiriam as margens naturais da "Cinderela do Atlântico". Em 1995 entra com uma ação popular contra a União Federal, tendo como objetivos:
- suspender as licenças para novos loteamentos e edificações nas margens das lagoas de Maricá
- interrupção dos serviços de dragagem feitos pela Serla (Superintendência Estadual de Rios e Lagos);
- anulação de todos os atos emanados dos órgãos federais, estaduais e municipais, que por ação ou omissão permitiram tais dragagens e aterros, obrigando todos os responsáveis diretos e indiretos à recondução das áreas marginais das lagoas de Maricá e região, condenando os réus a arcar com custas e honorários e a requisição de processos administrativos
Ao longo dos anos, Ruy de Almeida verificou que loteamentos que tinha vendido na planta já tinham se transformado em selvas de pedra, com ruas asfaltadas, casas bem construídas e, principalmente, um espaço valorizado. Isto é que é fantástico, afirma Ruy, na sua rotina de vida desde 1952. "Às vezes sou chamado de louco, sonhador. Mas este Corretor de Imóveis faz questão de afirmar que aprendeu uma coisa muito cedo: um homem só tem valor se tiver caráter." Esta afirmativa mostra todo o seu valor profissional.
Em maio de 1995, a sentença da justiça, em última instância, foi ao seu favor. "Entrei na justiça para alertar o crime contra a natureza, na cidade de Maricá, onde, inclusive, sou cidadão diplomado, na Câmara dos Vereadores. Depois de dezessete anos lutando, ganhei uma linda sentença e ninguém fala nada, a imprensa em geral não se pronuncia, e ninguém quer saber que foi o Corretor de Imóveis que impetrou o processo na justiça", exemplifica Ruy de Almeida.
LUCIO TOMÉ FEITERA
Lucio Tomé Feitera, foi considerado um dos 10 homens mais rico do mundo. possuidor de diversos bens no Brasil, em Maricá ele possuia uma fazenda com enorme exensão de terra, que compreendia toda a restinga e Maricá. Esta propriedade apesar de muito grande, não era um dos bens que ele usufluia com freqüencia, pois quando vinha no Brasil, passava por aqui pouco mais de 30 minutos. Este empresário foi motivo de polêmica eleitoral na época com a criação da Cia Vidreira que extraiu toneladas de areias das dunas para alimentar a indústria de vidros.
Fotos da antiga e abandonada sede da Companhia Vidreira do Brasil (COVIBRA).No local, grandes quantidades de areia foram extraídas da restinga e transportadas pela antiga Estrada de Ferro Maricá para abastecer a vidreira em Neves (São Gonçalo).As fábricas de Maricá e São Gonçalo pertenciam ao empresário português Lucio Tomé Feteira, antigo proprietário de toda a região da restinga. Em meados dos anos oitenta ele planejou a construção de um empreendimento urbano na área da restinga denominado Cidade São Bento da Lagoa e os pescadores de Zacarias foram ameaçados de perderem o seu local de trabalho e moradia. O processo foi revertido com a mobilização dos pescadores junto a movimentos ambientalistas locais e membros das universidades:
Lúcio Tomé Feteira nos anos 40, do século XX, viria a fundar a “Covibra” (Companhia Vidreira do Brasil), em Niterói perto do Rio de Janeiro, uma das maiores empresas de vidro do Brasil, e a “Companhia Paulista de Vidro Plano”, em São Paulo. Além das fábricas de vidro, investiu no sector mineiro, nos cimentos, na agro-pecuária e agro-indústria, na construção e no turismo.
Foto atual |
Foto atual |
Balneário de Ponta Negra década de 60 |
CASA DE NIEMEYER - FAZENDA DO BANANAL
A Casa de Maricá foi um presente de Horácio de Carvalho, jornalista e dono do Diário Popular.
Diante da impossibilidade de refazê-la como exigia o Serviço do Patrimonio, isto é, como foi um dia, Niemeyer decidiu preservar apenas as marcas do tempo:as paredes tortas, as janelas e as portas que revelavam a passagem dos anos....
Diante da impossibilidade de refazê-la como exigia o Serviço do Patrimonio, isto é, como foi um dia, Niemeyer decidiu preservar apenas as marcas do tempo:as paredes tortas, as janelas e as portas que revelavam a passagem dos anos....
CASA DE DARCY RIBEIRO - CORDEIRINHO
Foto atual |
Foto da década de 80/90 |
Desenho tosco da casa de Darcy projetada por Niemeyer em Maricá. |
GRUTA DO SPAR - SANTA PAULA (INOÃ)
GRUTA DA SACRISTIA - PONTA NEGRA
ANFITEATRO DE MARICÁ
CIDADE CENOGRÁFICA - REDE MANCHETE
- A cidade cenográfica de “Fogo Sobre Terra” foi construída no interior do Rio de Janeiro, em Barra de Marica, que, na época, era apenas uma vila de pescadores com pouco mais de 30 casas. A cidade cenográfica acabou se tornando uma atração turística, recebendo visitantes nos finais de semana. Ao fim da novela, a região onde foram realizadas a maior parte das cenas adotou o nome da cidade fictícia e passou a se chamar Divinéia.
ILHAS MARICÁ
Fonte: Ecoando ecologia e caminhadas http://www.nitvista.com
Interior da Gruta |
Entrada da Gruta |
GRUTA DA SACRISTIA - PONTA NEGRA
ANFITEATRO DE MARICÁ
Vista aérea da Praça Orlando de Barros Pimentel com a vista da Casa de Cultura e Anfiteatro |
CIDADE CENOGRÁFICA - REDE MANCHETE
Em terreno situado na entrada da Estrada dos Cajueiros, a Rede Manchete de Televisão, montou sua central de produções de telenovelas. Cenários e cidades foram construídos para abrigar as filmagens
Cidade cenográfica XICA DA SILVA - 1996 |
Cidade cenografica TOCAIA GRANDE - 1995 |
Cidade cenográfica - KANANGA DO JAPÃO - l989 |
Cidade cenográfica PANTANAL - 1990 |
Cidade cenográfica MANDACARU - 1997 |
CIDADE CENOGRÁFICA DE DIVINEIA - REDE GLOBO
- A cidade cenográfica de “Fogo Sobre Terra” foi construída no interior do Rio de Janeiro, em Barra de Marica, que, na época, era apenas uma vila de pescadores com pouco mais de 30 casas. A cidade cenográfica acabou se tornando uma atração turística, recebendo visitantes nos finais de semana. Ao fim da novela, a região onde foram realizadas a maior parte das cenas adotou o nome da cidade fictícia e passou a se chamar Divinéia.
ILHAS MARICÁ
Fonte: Ecoando ecologia e caminhadas http://www.nitvista.com
Vista das ilhas Maricá |
Farol da Ilha Maricá |
Ilha de Maricá - Praia da Fenda ao fundo - vista do litoral de Maricá |
linda! um privilégio esse acervo
ResponderExcluirLindo esse documentário sobre Maricá. O melhor e mais completo que já vi.
ResponderExcluirParabéns
OBRIGADO!! É SOMENTE UMA TENTATIVA DE PRESERVAR UM POUCO DA HISTORIA DE NOSSA CIDADE.
ExcluirONDE FICA A CIDADE CENOGRÁFICA DA MANCHETE, EM QUE LOCAL NA ESTRADA DOS CAJUEIROS?
ExcluirA CIDADE CENOGRÁFICA DA EXTINTA REDE MANCHETE FICAVA LOGO NA ENTRADA DA ESTRADA DOS CAJUEIROS (A ESQUERDA DE QUEM ENTRA PELA RODOVIA VINDO DO RIO) HOJE ELA JÁ NÃO MAIS EXISTE E EU ACHO QUE NO LOCAL FOI FEITO UM LOTEAMENTO.
ExcluirVEJA MAIS ALGUMAS MONTAGENS QUE POSTAMOS COM FOTOS DE MARICÁ DE ONTEM E HOJE
ExcluirÓtimas informações sobre Maricá, belo acervo. Tem alguma informação sobre o hino de Maricá? Quem é o compositor?
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